Canário do reino - Kid Abelha

domingo, 30 de agosto de 2009
Não precisa de dinheiro
Prá se ouvir meu canto
Eu sou canário do reino
E canto em qualquer lugar

Não precisa de dinheiro
Prá se ouvir meu canto
Eu sou canário do reino
E canto em qualquer lugar

Em qualquer rua de qualquer cidade
Em qualquer praça de qualquer país
Levo o meu canto puro e verdadeiro
Eu quero que o mundo inteiro
Se sinta feliz

Não precisa de dinheiro
Prá se ouvir meu canto
Eu sou canário do reino
E canto em qualquer lugar

Em qualquer rua de qualquer cidade
Em qualquer praça de qualquer país
Levo o meu canto puro e verdadeiro
Eu quero que o mundo inteiro
Se sinta feliz

Não precisa de dinheiro
Prá me ouvir cantar
Não precisa de dinheiro
Sou canário do reino
Canto em qualquer lugar

(Mais uma para o grupo...)

Ao que vai chegar - Toquinho

Voa, coração a minha força te conduz
Que o sol de um novo amor em breve vai brilhar
Vara a escuridão, vai onde a noite esconde a luz

Clareia seu caminho e acende seu olhar
Vai onde a aurora mora e acorda um lindo dia
Colhe a mais bela flor que alguém já viu nascer
E não se esqueça de trazer força e magia,o sonho e a fantasia, e a alegria de viver

Voa, coração que ele não deve demorar
E tanta coisa a mais quero lhe oferecer
O brilho da paixão, pede a uma estrela pra emprestar
E traga junto a fé num novo amanhecer

Convida as luas cheia, minguante e crescentee
De onde se planta a paz,da paz quero a raiz
E uma casinha lá onde mora o sol poente
Pra finalmente a gente
Simplesmente ser feliz

(Mais uma opção para música do grupo. Essa música é muito linda! Se puderem ouvir na net...)

Música do Skank pra apreciação e possível adoção...

sábado, 29 de agosto de 2009
Onde estão – Skank
Fecho os olhos
Peço para Deus
Que possa atender
Esses versos e prosa
Que eu deixeiE eu não sei
Se irão
Tocá-lo em servidão
Abro a porta
Olho para o céu
Será que já choveu?
No jardim essas rosas
Que eu plantei
E eu não sei
Se estão
Mortas ou em botão
E eu me perguntei:
Onde estão
Todas as crianças
Todas as pessoas
Que eu já chamei
Que eu procurei aqui
E que eu tanto amei?
Onde estão meus irmãos?
Onde estão?
Abro os braços
Tanta emoção
Quando eu irei te ver?
No jardim, essas rosas
Que eu plantei
Mas eu não sei
Se irão
Abrir esses botões
Fecho os olhos
Peço para Deus
Que tente entender
Esses versos e prosa
Que eu não sei
Se eu deixei
Em vão
Tocar a imensidão
E eu me perguntei:
Onde estãoTodas as criançasTodas as pessoas
Que eu já chameiQue eu procurei aqui
E que eu tanto amei?Onde estão meus irmãos?Onde estão?

Essa é a letra da música do Skank que eu achei bonita pra ser a do grupo.
Segue abaixo link da música no youtube, pra quem quiser ouvi-la.
Beijos
http://www.youtube.com/watch?v=V8VXzqZnVe8

Cena: Bonecos de Cerâmica

quinta-feira, 27 de agosto de 2009
Cena "Bonecos de Cerâmica"
Dia 22/8/2009
Grupo: Taty, Laura, Lucas e Sérgio.

TEMA: Cerâmica < Que nos levou à Porcelana < Que nos levou à algo perfeito, belo, porém frágil < Que nos levou a uma família em busca da perfeição. Levemente inspirado em "Casa de Bonecas - Ibsen".

A cena se passa na entrada de um restaurante, onde uma família aguarda por sua mesa. O filho permanece o tempo todo com um olhar vago.

Mãe (animada) - Ah, que dia ótimo.
Pai - Nada como um jantar em família em um bom restaurante.
Mãe - Com certeza, meu bem. Mas me diga: como foi o seu dia hoje?
Pai - Foi muito bom, trabalhei bastante, consegui resolver tudo o que precisava e pensei em vocês o dia todo.
Mãe - Ah, que bom meu querido. (beija-o e dirigindo-se à filha) - E seu dia, minha filhinha, como foi?
Filha (radiante) - Foi ótimo mamãe! Adivinhem: tirei dez na prova de Aritmética!
Pai - Que orgulho, filha. Você deve ser a mais inteligente de sua sala.
Mãe - Parabéns meu docinho! (abraçando-a e beijando-a) Você é realmente maravilhosa! Quando crescer será assim como sua mãe.
Filha – (com ar de quem já sabe disso) Obrigada mamãe, papai.
Filho - Mamãe, eu também tirei dez na minha prova de hoje.
Mãe - Parabéns meu querido! (beija-o) Você é inteligente como seu pai! Como tenho orgulho de vocês, meus filhos!
Pai - Meu garoto!
Mãe (um pouco impaciente) – Estão demorando hoje não é? Já são oito horas! Todos os dias jantamos às oito horas.
Pai - Calma meu bem, devem estar desocupando a nossa mesa preferida, perto daquela janela que dá vista para o canteiro de rosas. Nós sempre nos sentamos naquela mesa.
Filha - E você mamãe? Como foi seu dia?
Mãe - Foi maravilhoso. Limpei toda a casa, arrumei os livros em ordem alfabética de sobrenome de autor, e costurei meias de lã para todos!
Filha - Que bom, mamãe! Você deixou a casa brilhando!
Pai - Você é mesmo deslumbrante!
(O filho permanece com o olhar vago)
Filho – Mamãe, tem uma coisa que eu gostaria de perguntar para vocês.
Mãe – Diga meu filho.
Filho – Vocês confiam em mim?
Mãe – Claro meu filho.
Filho – E vocês acreditam na bondade e no amor. Não é?
Mãe – Mas é claro!
Filho (deslocado) – Então eu tenho uma coisa pra dizer a vocês.
Mãe - Então espere, meu querido. Espere até sentarmos e aí conversaremos com calma. Já passa das oito horas. Nós sempre jantamos às oito horas.
Filho (impaciente) - Mãe, peço licença para falar agora.
Pai - Calma filho. Vou procurar o garçon e apressá-lo.
Filha – Nós temos que comer.
Filho - Mãe, pai, eu levei um garotinho para nossa casa.
Pai - Como assim "levou um garotinho"?
Filho - Um garotinho que tava na rua.
Mãe (histérica, com nojo) - Menino de rua, meu filho? Você deve estar doente, venha cá, deixe-me ver sua temperatura.
Filho – Eu achei ele tão simpático e legal. E mãe... Ele não tem família.
Pai - Explique essa história direito.
Filha - Menino de rua? O que deu em você? Ele vai sujar a nossa casa.
Filho - Mas ele precisa de alguém. Temos tanto espaço em casa.
Mãe - Mas meu filho, pessoas de rua são sujas! Sujas! Ele encostou em você meu bem? Vem aqui, deixe-me tirar seu casaco (tira o casaco com nojo).
Pai - Filho, você não pode fazer isso.
Filho - Mas ele tava machucado e precisa de alguém, precisa de uma casa e...
Mãe (horrorizada) - Machucado? Mas era só o que faltava! Será que ele te contaminou com alguma coisa?
Filha - Eca!
Filho – Então eu peço licença para falar. Para falar que vocês não têm coração.
Mãe - Vamos para o médico fazer um check-up, para ter certeza que ele não te contaminou com nada.
Pai - Mas e nosso jantar?
Mãe - É verdade, já são 08h10. Nós sempre jantamos às oito da noite... Mas não importa! Hoje jantaremos às nove se for necessário. O importante é que cuidemos disso. Vamos meu filho.
Filho – Mãe... Esse menino precisa de ajuda!
Pai - Precisa nada! Precisa de uns trapos e de um prato de sopa doado diariamente pela igreja.
Mãe - Com licença... (começa a andar em círculos)

(De repente, a filha, a mãe e o pai começam a andar em volta do filho falando ao mesmo tempo coisas como: bom dia, boa tarde, boa noite, com licença, obrigado, por favor, de nada, pois não, por gentileza, o senhor gostaria de se sentar?, nós sempre jantamos às oito horas, o meu dia foi maravilhoso, como foi o seu dia?, parabéns, tirei dez na prova de hoje, costurei meias de lã para todos. O filho permanece no meio da roda com uma expressão catatônica repetindo: não, não...)

Fim da cena.

Duas amigas

quarta-feira, 26 de agosto de 2009
(Duas amigas em cena. Jovens. Estão em casa de uma delas, no quarto. Conversam.)
Marina (Vestida toda de preto. Fumando e andando de um lado para outro, nervosa) - Não aguento mais! Estou cansada amiga! Farta desta vida de merda!
Julia (Com vestes normais, roupas claras. Bem penteada e com pose de garota que pode ter tudo o que quiser sem esforço. Calma mas com certa angústia, ela conversa com Marina. Visualmente, são o oposto uma da outra.) – Eu sei Marina e você desde que nasceu... Meu Deus do céu! O que vai adiantar você ficar nesse estado?
Marina – Devia estar acostumada!
Julia – E estou!
Marina – Fico assim todos os dias! Não consigo não pensar, é inevitável! Sinto uma raiva!
Julia – Isso ainda vai acabar com você!
Marina – Eles vão acabar comigo! Eles!
Julia – Seus pais nunca quiseram isso, amiga!
Marina – Pior! Quiseram que eu não tivesse vida, que fosse exatos cinquenta por cento de cada um deles!
Julia – Não sei mais o que dizer amiga!
Marina – Diga que me entende! Que está do meu lado!
(Julia permanece calada)
Marina (Num ataque) – Porra Julia! Todo mundo está contra mim! Só porque não amo os meus pais, que droga! Preciso saber que ao menos minha melhor amiga está do meu lado!
Julia – Você já sabe. Só acho que não adianta remoer...
Marina – Eu sei! Mas preciso botar pra fora, entende? Já que não adianta esfregar na cara deles, já tentei!
Julia – Seus pais são pessoas simples, Marina!
Marina – Esse é o problema! (Pausa) Eu queria ser como você! (Fita a amiga fascinada)Ter uma vida como a sua Julia, no luxo!
Julia – Não sou rica, você sabe disso!
Marina – Mas falta pouco para isso! Mas eu, Julia! O que que eu tenho?
Julia – Tem o amor deles!
Marina (Magoada) – Você deve sentir esse amor, por que eu não sinto!
Julia – Eles te amam, tenho certeza! Está estampado no rosto da sua mãe!
Marina (Revoltada) – Não citou meu pai! (Pausa) Viu só? Se me amassem não me teriam feito nascer!
Julia – Isso de novo?
Marina (Dura) – Não adianta, não consigo me conformar! Pobre não deveria ter filho! Para quê, pobre ter filho? É um crime! Pobre não sabe lidar com os filhos, deveriam inventar uma lei que proibisse pobre de aumentar a família que desde o início já é demais!
Julia (Pasma) – Acredita mesmo nisso?
Marina (Convicta) – Claro! Claro Julia! O que eles fazem? Geram uma nova vida por que faz parte do matrimônio ou porque os planos deram errado, têm os filhos “sabendo” como serão: “Vai trabalhar nisso, estudar aquilo, casar com tal idade e me dar netos!” Não é horrível? Nem tenho o direito de ser lésbica!
Julia – Você não é lésbica!
Marina – Sei disso! Você é que não entende a essência da coisa!
Julia – Estou tentando.
Marina – Não tente, consiga! Ponha-se no meu lugar! No fim, eles são uma decepção para nós e nós para eles!
Julia – Não é assim! Quantos pobres não subiram na vida? Não conseguiram vencer? Não...
Marina – No meio da vida! Ou já no fim! Se não, é por que tiveram apoio dos pais! Meus pais nunca me apoiaram em nada! E agora estou aqui! Sem dinheiro, com um trabalho medíocre, trancando meus cursos a cada seis meses... Nem acreditam no meu talento!
Julia – Bailarina! Dizendo essas coisas é quase impossível de acreditar que trata-se de uma artista! E uma ótima artista! Não digo por ser sua amiga!
Marina – Eu sei! Todos sabem! Viu? Meus pais são os únicos a me subestimar! Se tivessem acreditado em mim, eu seria já profissional! Estaria ganhando a vida dançando, amiga! Não seria uma droga de uma garçonete que não faz diferença no mundo! Até os ajudaria!
Julia – Mas você vai chegar lá, tenho certeza.
Marina (Agoniada, impaciente) – Eu também tenho! Daqui a cinco, seis ou sete anos!
Julia (Otimista) – O importante é não desistir!
Marina (Firme) – Não desisto! Quero esfregar na cara deles que consegui!
Julia – Então por que remoer esses pensamentos?
Marina – Eles me vêem, Julia. Não posso evitar. Mesmo conseguindo terei mais um tempo de sonho perdido e isso, eu não vou perdoar!
Julia - Santo de casa não faz milagre, amiga!
Marina – Apenas os pobres sensatos, que tem noção de que seus filhos não são continuação de si, que não tem preconceitos e todos os defeitos da maioria, deveriam ter filhos!
Julia – Não é você quem faz o mundo!
Marina – Outra coisa que eu acho: Sem essa de maior idade! Os pais tem que nos engolir até podermos andar com as próprias pernas!
Julia – Está falando de si própria? Marina... Você já tem dezoito anos!
Marina – Dane-se! Não me impediram de crescer na vida? Já estaria bem longe se tivesse sido diferente!
Julia – Estaria?
Marina (Pela primeira vez demonstrando fragilidade, senta-se na cama) – Não. Se fosse diferente eu até os amaria!
Julia – Você os ama Marina... Você os ama...
Marina (Quase chorando) – Eu não sou assim Julia! Não sou assim! Eles fizeram isso comigo! Se eu os acusar, dirão que sempre fui rebelde, que são inocentes! Eu sou uma boa pessoa! Se disser isso a eles, dirão que é mentira, que nunca fui boa filha e isso significa que não sou o que gostariam, entende? Me sinto como uma criança! Dirão o que você disse: que tenho dezoito anos e tal! Sou pura! Dirão que não sou virgem e minha nossa! Santa ignorância! Eles não entendem nada, Julia! Nada! Eles não merecem o amor de alguém como eu! Não merecem!
Julia (Abraçando a amiga) – Me dá esse cigarro, deixa eu apagar isso! Eu sei... Sei que você é maravilhosa, eu sei...
Marina (Com voz fraca) – Que ódio! Que ódio!
Julia (Terna) – Eu sei... Eu sei...
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Sugestões de músicas

segunda-feira, 24 de agosto de 2009
Bom pessoal, comentei hoje com alguns de vocês, mas mesmo assim vou postar aqui minha sugestão para música do grupo: "MINHA VIDA - RITA LEE". É bem boa, procurem no Youtube caso não conheçam.
Quanto à música para agitar, ainda não achei nenhuma nacional, mas acabei de lembrar da 'I'LL BE THERE FOR YOU", tema de abertura da série "Friends".
Postem as sugestões de vocês! Beijos e até sabadão! =)

Mais uma!

Cena improvisada em aula entre mim, Joelma, Aline e Gabriela:


(CENA SE PASSA NA SALA DE ESPERA DE UMA DELEGACIA. HÁ UM HOMEM E UMA
MULHER EM CENA.)
Homem (Nervoso, anda de um lado para outro) – Que demora, não?
Mulher (Mal-humorada) – É. É assim mesmo! Sempre fazem a gente esperar!
Homem – A senhora está aqui por quê?
Mulher (Desconfiada) – Não interessa, não é da sua conta!
Homem (Espantado com grosseria da mulher) – Nossa! Que mal humor! Deve ter feito algo muito grave!
Mulher – Não fiz nada. Fui roubada, sou a vítima! Aposto que quem fez foi você!
Homem – Foi você quem disse que eles nos fazem esperar! Entendi na hora: já esteve aqui antes e fala de mim! Eu nunca estive numa delegacia antes, minha senhora!
Mulher – Nem eu... Ouvi falar como é na televisão...
Homem – Sei...
Mulher – E o senhor está aqui por quê?
Homem – Não sei, me ligaram para vir! Disseram ser sobre um... Um objeto do qual eu quis me livrar... Não livrar... Eu... Eu penhorei...
Mulher – Sei... Imagino que objeto é esse!
Homem – Não é nada disso! É um objeto que está na família há anos! Foi do avô do avô do meu avô!
(Entra delegada com uma bandida algemada)
Delegada – Silêncio! A senhora reconhece isto?
Mulher – Minha bolsa! (Pega a bolsa depressa) Foi essa bandida quem roubou minha bolsa!
Delegada – Não está sentindo falta de nada?
Mulher – Deixa-me ver... Está faltando a arma!
Homem – Arma?
Mulher – Sim, sou colecionadora. É uma arma antiga e...
Homem – Espere aí, onde encontrou esta arma?
Mulher – Numa loja de penhores na esquina da rua 34!
Homem – É minha! A arma do avô do avô do meu avô!
Mulher - Não senhor é minha! O senhor penhorou!
Homem – Mas, mas...
Delegada – E por que penhorou, posso saber?
Homem – É por que precisei pagar a operação da minha mamãezinha! Ela queria colocar silicone, a chamavam de “peitinho” sabe e... E...
Bandida – A senhora quer me soltar, por favor?
Delegada – Claro! (Vai soltando a bandida).
Mulher – Mas... Mas... É uma ladra! Onde está minha arama?
Homem – Minha arma! Ou melhor, a arma do avô do avô...
Delegada – Calado! (Fala para a bandida) Como vai ser?
Bandida (Despreocupada, como se aquilo já tivesse acontecido outras vezes) – Aqui está todo o dinheiro! Obrigada!
Delegada (Cordial) – Obrigada você, volte sempre!
Mulher (Indignada) – Corrupta!
Delegada (Furiosa e autoritária) – Desacato a autoridade! Está presa!
Mulher – O quê?
(Delegada algema a mulher)
Mulher (Desesperada) - Mas... Mas... Eu sou a vítima, eu...
Homem – Muito bem! Bem feito! Agora a senhora pode me devolver minha arma e...
Delegada – A arma agora é minha!
Homem – Sua não! Do avô do...
Delegada – Está me desafiando?
Homem – Do... Avô...
Delegada (Autoritária)– Desacato! Está preso!
Homem – O que? Mas além de corrupta, ainda...
Delegada – Terão que pagar para sair!
Mulher – Mas delegada...
Homem (Desesperado)- Mas não tenho dinheiro! O único que eu tinha era do penhor da arma que foi pra minha mamãezinha, pro peitinho... E...
Mulher – Também não tenho como pagar!
Delegada – Então ficaram presos aqui! Vamos indo! (Delegada vai empurrando-os sob os protestos de ambos).
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Mais uma cena, people!

quarta-feira, 19 de agosto de 2009
(Ator 1 está sentado. Ator 2 entra.)
ATOR 1 - Você.
ATOR 2 - Acho que eu não devia estar aqui.
ATOR 1 - Você sabe que aqui será sempre bem-vindo.
ATOR 2 - Não, eu não posso...
ATOR 1 - Diga o que procura.
ATOR 2 - Eu não sei, eu... não deveria ter vindo.
ATOR 1 - Mas veio.
ATOR 2 - Esqueça! Vou embora!
ATOR 1 - Você não vai! Você sabe que não vai...
ATOR 2 - Por que você fala com toda essa certeza?
ATOR 1 - Porque eu te conheço.
ATOR 2 - Não, não conhece...
ATOR 1 - Eu sabia que mais cedo ou mais tarde você apareceria.
ATOR 2 - Talvez eu tenha mudado de idéia e seja melhor eu voltar para onde estava.
ATOR 1 - Onde você estava?
ATOR 2 - Por aí...
ATOR 1 - Imaginei.
ATOR 2 - Suas deduções me irritam.
ATOR 1 - Eu te irrito?
ATOR 2 - Sim, irrita.
ATOR 1 - Se te irrito, por que veio?
ATOR 2 - Não sei... Talvez eu não tenha com quem conversar.
ATOR 1 - Estou aqui para isso. Sente-se.
ATOR 2 (senta-se e levanta-se em seguida) - Eu preciso fazer uma coisa antes...
ATOR 1 - E o que é?
ATOR 2 - Deixa pra lá... Conhece aquela sensação de que está esquecendo algo, mas não sabe ao certo o quê?
ATOR 1 - Sim, todos passam por isso em alguns momentos.
ATOR 2 - É... (sentando-se) Bom, mas talvez não haja problema em conversarmos um pouco enquanto isso, né?
ATOR 1 - Absolutamente.
ATOR 2 - Seu rosto me é familiar...
ATOR 1 - Você também é familiar...
ATOR 2 - Que educação a minha! Perdão. Meu nome é Arnaldo.
ATOR 1 - Prazer Arnaldo, me chamo Rosa.
ATOR 2 - Muito prazer. Até que gosto do seu jeito, dona Rosa, mesmo sendo irritante.
ATOR 1 - Sei disso.
ATOR 2 - Sabe dona Rosa, vou te contar um fato curioso: agora há pouco recebi a visita de um casal. Diziam ser meus filhos... Como podem deixar pessoas assim entrarem aqui? Há tanta gente doida neste mundo, dona Rosa, ouça o que digo... Me contaram uma história maluca de que sofro de uma doença que afeta a memória. O tal do mal de Alzheimer que andam citando no jornal. Onde já se viu? Acham que eu vou cair nesse golpe... Não, eu não! Jamais caio na ladainha de gente estranha...
ATOR 1 - Ladainha?
ATOR 2 - Ah, dona Rosa. Os golpistas de hoje são muito espertos! Disseram ainda que eu tinha netos! Hahaha! Eu? Netos? Essa é boa! E ainda por cima disseram que minha esposa estava aqui também, nesta clínica de repouso... Começaram a falar que ela estava mais perto de mim do que eu imaginava, que converso com ela a todo instante mas que não me recordo quem ela é.
ATOR 1 - O que mais disseram?
ATOR 2 - Mais nada!
ATOR 1 - Nada? Não te falaram o nome dessa sua esposa?
ATOR 2 - E eu nem deixei! Chamei logo o segurança para tirar aqueles golpistas da minha frente! E não é que eles acharam que eu ia cair nessa?
ATOR 1 - E não disseram mais nada?
ATOR 2 - Falaram mais algumas bobagens de que ontem eu tinha aceitado melhor e que voltariam amanhã... Nem dei mais atenção.
ATOR 1 (baixo) - Amanhã eles voltam...
ATOR 2 - Ih dona Rosa, até você falando isso? Não se preocupa não, ninguém vai permitir que aqueles impostores entrem novamente...
ATOR 1 - É...
ATOR 2 - Já pensou, dona Rosa? Se eles aparecessem por aqui e te falassem que você tem um marido mais perto do que imagina? História de doido...
ATOR 1 - Eu tenho, Arnaldo. Tenho um marido por perto.
ATOR 2 - E onde está ele?
ATOR 1 - Digamos que ao meu lado. Mas talvez ele não saiba disso.
ATOR 2 - A senhora também vai começar com esse papo de gente doida? Bom, acho melhor eu voltar para onde estava, preciso lembrar o que preciso fazer.
ATOR 1 - Até logo!
ATOR 2 - Até logo nada, dona Rosa. Estou meio desconfiado da senhora. Você fala tão estranho quanto aquele casal que saiu daqui... Vá conversar com seu marido, porque aqui eu não volto mais não.
ATOR 1 (emocionada) - Você volta...
(ATOR 2 SAI)
ATOR 1 - Você sempre volta!

*Inspirada na música "Sutilmente - Skank", imaginei um casal de velhos em uma espécie de asilo. Ator 1 seria a esposa, e Ator 2 o esposo. Ele sofre de algum tipo de doença de memória, provavelmente o mal de Alzheimer. E a cena seria mais ou menos o que acontece diariamente neste asilo. Achei melhor não explicar antes pra cada um viajar e imaginar o que quiser... Espero que gostem! Boa noite e até sabadão!

Beijoo =*

Cena de peça teatral

Escrevi uma cena de peça de teatro. Quero a opinião de vocês! Espero ter contribuído! Estou doido para ler as cenas de vocês!

CENA SE PASSA NUM PARQUE DE DIVERÇÕES.
(Duas amigas Nanda e Paula conversam no parque enquanto caminham.)
- Não disse que você ficaria melhor vindo comigo ao parque?
- Só você mesmo hein amiga? Já disse que não estava mal! Adoro ficar em casa! Com meus livros, meus filmes, minhas músicas, meu...
- Seus momentos de solidão!
- Eu já ia dizer “meu namorado”!
- Nandinha! Você não tem um namorado!
- Claro que tenho!
- Aquilo lá é o mesmo que não ter nada nem ninguém!
- Antes ter “aquilo” que não ter literalmente nada nem ninguém não é mesmo?
- É diferente! Estou sozinha por opção!
- E não dá pra entender! Por opção sua!
- Engraçadinha!
- Minto?
- Não. Tem toda razão. Não quero um namorado. Quero vários! De todas as cores tipos e principalmente... Tamanhos!
- Paula! Para com isso! Que coisa!
- Você tem muitos pudores amiga! Está te fazendo mal aquele “quase nada” que você chama de namorado!
- Por que pega no pé dele?
- Por que quero que você seja feliz!
- Como você?
- Por que não? Sou feliz por ser de todos!
- Bom... Temos pontos de vista diferentes sobre “felicidade”!
- Porque você é boba Nanda! Não sabe como é bom variar o cardápio!
- Pois é né? “Todas as formas, cores e tamanhos!”
- É disso que estou falando! Não entendo como pode ser feliz com seus troços de sebo e...
- Meus livros, filmes e...
- Qual é a graça que vê nos livros Nanda? Não dá para transar com eles!
- Ai que pervertida! Você não tem jeito não é? Pois saiba que com o meu namora...
- Não tente me enganar, também não dá pra transar com ele!
- Paula!
- Nanda! Olha só! Olha aquilo ali em frente!
- O que?
- Uma tenda!
- “Madame...” “Madame” o que?
- Não consigo ler daqui, vamos lá!
(Puxa Nanda por um braço.)
- Não Paula! É uma tenda cigana! Para com isso!
- Temos que ir, quero saber o que acontecerá conosco!
- Basta se manter viva para saber!
- Nanda... Está com medo?
- Não, eu...
- Com medo de uma cigana que provavelmente deve ser o estereótipo que deve haver em algum daqueles contos velhos...
- Clássicos!
- Que você lê? Qual é Nanda? Ela deve ser velha, feia e...
- E aproveitadora! Sairemos de lá sem dinheiro para comprar ingresso para os brinquedos!
- Brinquedo! Nanda!
- Por que ficou com tanta vontade de saber sobre seu destino?
- Sobre o nosso!
- O meu também?
- Claro! Somos as melhores amigas!
- É, tenho até medo disso!
- Obrigada!
(Riem)
- Engraçado meu destino interessar mais a você!
- Pois é, quero saber se vou conseguir te levar para o mau caminho e te fazer encontrar um homem que...
- Já tenho o...
- Um homem que goste de sexo!
- Não me incomodo com meu namorado! Eu duvido se eu gosto de sexo amiga!
- Me engana que eu gosto! Vamos Nanda! Quero ouvir ela dizer que vai encontrar um homem que te faça ao menos, menos beata!
- Beata, eu? E se ela não disser? E se disser que vamos morrer hoje! Que devíamos ter ficado em casa?
- Então desconsideramos as bobagens que ela disser, saímos sem pagar, a denunciamos a polícia e damos na cara dela!
- Dar na cara dela?
- É! Dar! Chega de papo, vamos lá!
(Vão até a tenda da cigana).


O que será que acontece?

Título Provisório!!!

terça-feira, 18 de agosto de 2009
Olá queridos!
Estamos criando este blog com o objetivo de já registrarmos os nossos encontros. Quando o grupo criar um nome trocaremos o endereço e o título do blog, ok?

Este espaço é aberto para todos do grupo. O intuito é que o processo seja registrado aula a aula, para que no final do processo vejamos de onde partimos e onde chegamos. Todos do elenco terá a tarefa de registrar as impressões. No final veremos o quanto nosso processo foi rico!

O Varlei e eu postaremos o resumo dos nossos primeiros encontros:

08/08/2009 - Primeiro dia! Dia de conversa!

1° Conhecemos a turma, percebemos que já há unidade de grupo;

2° Conversamos sobre as opções de escolha da montagem;

3° Sugerimos que o grupo já encontre um nome.

15/08/2009 - Segundo dia!

1° Alguns nomes ótimos já foram sugeridos pelo grupo e serão pensados para a proxima semana;

2° Cenas inspiradas nas imagens que sorteamos:

ALINE, SÉRGIO E INGRID - Mataram um Mico-Leão Dourado!
LAURA E TATIANA - Escada. Duas situações de vida. Em cima e em baixo.
FÁBIO E MAYARA - Medo de sombra.
DENIS E JOELMA - Batida de carro / Extremos. Irritado, e super calma.
GABRIELA E ADRIANA - Bolsa presa no trem.

CENAS 2
MAYARA E ALINE - Pescador / Guarda Ambiental.
LAURA E DENIS - Bomba no trem.
FÁBIO E TATIANA - Distância entre o casal. (Cena do Motel)
INGRID / GABRIELA E ADRIANA - Despedida de solteira. Festa mulher/homem.
SÉRGIO E JOELMA - Cocô de cachorro.
É isso aí, pessoal.
Agora é com vocês!
SUPER BEIJO E MERDA!!!